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4.20.2009

Treinamento EcoEmpresarial: Egoísmo e medo

Por: Aristides Faria

É natural que existam lacunas (ou gaps) na formação curricular de todo profissional. O diferencial na carreira é a maneira como cada um lida para, primeiro, compensar e, depois, eliminar tais “problemas”. Estas limitações são de toda ordem e transformam-se enquanto a carreira movimenta-se. Assim como a sombra acompanha o deslocamento do Sol, os gaps da carreira são dinâmicos também.

Encarar os desafios, reconhecer as deficiências e buscar compreender os meios para sana-las são os pontos de ação e diferenciação mercadológica dos profissionais de sucesso. Um conceito muito interessante é o do “empreendedor corporativo”, ou seja, aquele que empreende mesmo sendo empregado de uma empresa. O fato é que até há pouco tempo, empreender era um conceito restrito às pessoas que montavam seus próprios negócios. Hoje a percepção é diferente.

Neste sentido, empreender torna-se essencial na busca do sucesso. Desejar “algo mais” do que a carreira normalmente oferece é o combustível dos empreendedores. Este plus é a emoção que motiva o empreendedor a compartilhar sonhos, desejos, aspirações e seus medos com as pessoas a seu redor.

Geralmente, empreendedores não são egoístas. Por quê? O fato é que eles não podem. Se desejam, definitivamente, “algo mais”, simplesmente não podem prescindir de delegar. Dividir tarefas e, sobretudo, responsabilidades é fundamental ao empreendedor – corporativo ou não.

No último domingo (19) caminhei por uma das trilhas da Usina de Itatinga, em Bertioga (SP). O lugar é mágico! O que chama atenção, fazendo uma analogia com os tópicos anteriormente comentados, são as tarefas desempenhadas por cada participante e as responsabilidades inerentes a cada um desses.

O Guia de Turismo Especializado em Atrativos Naturais (EMBRATUR) que abre a trilha, ou seja, aquele que conduz o grupo, tem a tarefa – lógico – de guiar e interpretar a mata aos clientes. Sua responsabilidade é auxilia-los a compreender a Mata Atlântica e zelar pelo lazer e segurança, em comunicação com o Guia que fecha a trilha.

Os clientes têm objetivos múltiplos. Em resumo a tarefa deles é atender aos requisitos de participação em segurança da atividade e divertir-se. A responsabilidade é compartilhar, assim, a recreação proporcionada pela empresa em comunhão com os demais participantes.

O Guia que fecha a trilha tem de assegura-se que todos membros do grupo estão curtindo a atividade em segurança e, eventualmente, registrar o passeio em fotografias. Cada empresa tem uma conduta e delega determinadas tarefas a este membro. Sua responsabilidade é, basicamente, comunicar qualquer discrepância ao Guia condutor.

O fato é que todos têm deficiências na carreira. Por exemplo, o Guia que fecha a trilha não tem as competências mínimas necessárias para atuar como condutor. Um Guia condutor possui gaps que não o permitem trabalhar como Gerente da agência de viagens. E um gerente não tem as habilidades de comunicação e a formação para conduzir um grupo.

Tudo isso não são “problemas”. São a solução e o único meio de ter uma equipe sólida, que complementa-se e faz possível um passeio tornar-se uma experiência turística inesquecível.

Para conhecer mais sobre estas vivências ao ar livre clique aqui!

PUBLICAÇÃO SIMULTÂNEA COM O BLOG DA ABBTUR SÃO PAULO E O WEBSITE OUTRO LADO DA NOTÍCIA.

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