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4.29.2009

Experiências em EaD: ensino de idiomas

Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira

Semanalmente conversamos sobre educação à distância e assuntos relacionados a este “novo” modo de interagir e ensinar/aprender de forma colaborativa. É bastante interessante perceber como os pensamentos ganham forma a cada texto e a cada conversa que eu – Aristides Faria – e o Lucas Siqueira escrevemos.

A maneira como produzimos os textos é o resumo exato do tema sobre o qual conversamos aqui no blog. Escrevo a partir de Santos (SP) e ele de Barra do Piraí (RJ). Municípios territorialmente distantes e de realidades geográficas, sociais e culturais distintas. Contudo, a cada semana aproximamo-nos um pouco mais por meio de nosso contato e vivências no cyberspace.

Aristides Faria: Recentemente recebi um comentário em nosso blog escrito pelo Mário Fialho, que administra o portal de ensino de mandarim Fale Chinês.com. O sistema é bastante interessante e amplo. Confesso que ainda não investi tempo e atenção para aprender algo do idioma, mas fico à vontade para sugerir que o façam. Confiram só as últimas aulas que estão no ar: O que você gosta de fazer? ; Contando até 10 em chinês e os meses do ano ; Qual o seu nome? ; Os 4 tons na língua chinesa ; Eu “vontade” de você ; O que você quer comprar? ; Você sabe falar chinês? ; Qual a sua nacionalidade? ; Dizendo olá em chinês!

Lucas Siqueira: O aprendizado de idiomas é fundamental para qualquer profissional. Nas áreas de turismo e RH, então, é indispensável. Desde muito jovem eu tive contato com um idioma estrangeiro, pois minha mãe me matriculou em um curso de inglês aos 9 anos de idade.


No início não entendia muito bem o que eu estava fazendo lá, mas depois de alguns anos percebi que a decisão da minha mãe foi de certa forma muito acertada. Porém, há 15 anos atrás o ensino de idiomas era algo completamente diferente do que se presencia hoje. Um curso de inglês durava por volta de 8 ou 9 anos, o que tornava difícil alguém concluir o curso.

O ensino de idiomas modificou-se para atender as demandas e exigências daqueles que o procuram. Estudar um outro idioma na modalidade não-presencial é perfeitamente viável. Afirmo isso, pois já tive essa experiência e foi com um idioma que muitos brasileiros - e por que não, os latinos - possuem um medo enorme: Ich spreche über die deutsch. Sim, ele mesmo o alemão.

A experiência ocorreu por meio do site da rede de TV alemã Deutsche Welle, o nome da série era Deutsche, Warum Nicht? (Alemão, por que não?) uma vez no site era possível baixar os arquivos das lições em formato mp3 e também dos exercícios em PDF, o material era disponibilizado em português.
Foi um período de aprendizagem muito interessante, durante o qual consegui me familiarizar com o idioma, descobrindo que ele não era um bicho tão feio, como muitos pintam. Evidente que existiam dificuldades, alguns temas como as declinações, eram muito complicadas. Porém nada que um pouco de dedicação e esforço não resolvam. No momento, a série Deutsche, Warum Nicht? não está mais disponível no site . O atual é o Deutsche Interaktiv, a diferença é que é necessário saber inglês para realizar as lições.

Se você quer aprender um idioma, ou pelo menos conhecer, mas não tem muito dinheiro disponível para investir e está sem tempo, essa é uma das soluções mais criativas. Hoje existem vários sites que permitem essse intercâmbio de idéias e aprendizado, e alguns permitem o contato com nativos dos idiomas estudados, o http://www.livemocha.com, é o mais famoso por se tratar também de uma rede de relacionamentos. Nesse endereço você pode encontrar pessoas do mundo todo e onde é possível além de fazer as lições conversar em tempo real com os nativos, ou seja, uma ferramenta de EaD incrível. Fica a dica!

Ps: Teve uma época também que eu resolvi aprender finlandês, mas isso é uma outra história!


Conheça aqui a proposta de EaD desenvolvida pelo [RH em Hospitalidade].

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