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1.28.2009

Experiências em EaD: Uma viagem insólita?

Por: Aristides Faria & Lucas Siqueira

Estamos lançando um novo projeto em 2009. Trata-se do espaço “Experiências em EaD”, que serão textos semanais publicados às quartas-feiras aqui no blog [RH em Hospitalidade]. Os artigos serão escritos de forma colaborativa entre mim, Aristides Faria, e Lucas Siqueira. Ambos bacharéis em Turismo, que atuam em projetos voltados a este método desterritorializado de ensino e aprendizagem.

Neste espaço iremos compartilhar nossas experiências em Educação à Distância (EaD). Tanto enquanto tutores, quanto como alunos. Serão textos dialógicos entre nós dois, que certamente contribuirão para desmistificar os prós e contras da EaD. Vamos passear por este universo em artigos descontraídos, mas profundamente comprometidos com a reflexão crítica sobre as redes sociais de aprendizagem, seja no meio acadêmico ou corporativo.

A EaD em nosso país ainda não é um método de ensino e aprendizagem consolidado devido a vários fatores. Um dos principais parece residir na questão cultural: falta de autodisciplina.

Trata-se da organização pessoal e profissional ao estudo e acompanhamento das discussões feitas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Por autodisciplina entende-se a habilidade de aderir a ações, pensamentos e comportamentos que resultem em crescimento pessoal. Perceba que um curso na modalidade à distância exige, além de autodisciplina, dedicação na participação e colaboração no sentido da aprendizagem coletiva.

Lucas Siqueira: Desde que iniciei meu curso de especialização já ouvi várias perguntas e frases como: “Pós-graduação à distância? Mas isso funciona? Você consegue aprender mesmo? Ah, acho que eu não conseguiria fazer um curso à distância, tem que ter muita disciplina e eu não consigo ser assim”.

Realmente, se o estudante não possuir um mínimo de disciplina, todas as respostas a estas perguntas serão negativas. O resultado será uma viagem insólita, utilizando o termo de um amigo que trabalhou com EaD durante um bom tempo.

Insólito significa aquilo que é contrário ao uso, às regras, aos hábitos; extraordinário. Ou seja, um curso em EaD não pode possuir o insólito com característica, afinal para que ele não seja uma perda de tempo e dinheiro – artigos de luxo atualmente. Além disso, mais importante que tempo e dinheiro juntos é a possibilidade de aprendizagem que a EaD é capaz de proporcionar.

O nível de aproveitamento de cada participante é estritamente individual. Está muito mais relacionado à dedicação ao estudo e à colaboração do que ao deslocamento, como é no caso dos cursos presenciais. O investimento de tempo, energia e dinheiro tendem a ser menores do que em cursos face-to-face e ainda podem proporcionar contribuições pessoais e profissionais maiores.

Conforme aumenta a competitividade nos diversos segmentos que compõem o mercado de Turismo & Hotelaria, cresce a necessidade por melhor formação acadêmica e continuada dos profissionais que atuam neste ramo. Ampliar os horizontes desta formação, que além de acadêmica deve ser cultural, é o grande desafio dos programas de educação corporativa.

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